domingo, 18 de novembro de 2012

A Igreja de Deus

 Durante séculos de trevas espirituais a igreja de Deus tem sido como uma cidade edificada sobre um monte". EGW

sábado, 17 de novembro de 2012

Deus não existe...


Um homem falou para um pastor: “Deus não existe”. O pastor respondeu: “Como não existe! Ele morreu? Eu falei com Ele hoje!” Deus existe e se importa com você. “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam iniquidade; já não há quem faça o bem, Do céu, olha Deus para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus”. (Salmos 53:1-2).

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Eu te amo

“Eu te Amo!” Quão significativas são essas palavras entre dois jovens! Ainda mais maravilhosas elas se tornam quando nos são ditas por nosso Salvador, que deseja que sejamos felizes e encontremos alegria em nosso relacionamento uns com os outros. – {CJN 9.1}

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Preço Pago

Nós temos uma empresa falida. Compramos fiado, passamos cheque sem fundos, mas Jesus pagou a conta em dinheiro vivo, com seu próprio sangue.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A cidade vazia

Jesus preparou uma cidade para nós. Mas que triste, a Nova Jerusalém está vazia. Tudo está construído, tudo está preparado. Deus disse: “se o meu povo se humilhar e orar, eu ouvirei a prece” e a cidade vazia não ficará. “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.” (João 14:1-3).

Não há Deus

Um homem falou para um pastor: “Deus não existe”. O pastor respondeu: “Como não existe! Ele morreu? Eu falei com Ele hoje!” Deus existe e se importa com você. “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam iniquidade; já não há quem faça o bem, Do céu, olha Deus para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus”. (Salmos 53:1-2).

domingo, 15 de abril de 2012

Ele nos chama de volta

Quando estamos longe de Deus pensamos que Ele nos abandonou. Mas nós é que nos afastamos dEle. Por mais longe que estejamos, Ele nos chama de volta e usa todos os meios necessários e disponíveis para nos atrair para Si. “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Mateus 23:37).

Sem mérito, com esforço

Só Cristo salva. Não temos mérito na salvação, mas Cristo disse: “Esforçai-vos por entrar no reino de Deus”. Precisamos sofrer umas das duas dores: A dor da disciplina ou a dor do arrependimento. Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão”. (Lucas 13:24).

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A Influência Dos Meios De Comunicação

       Os meios de comunicação podem conduzir a atitudes e pensamentos contrários ao evangelho

    RAEstamos na era das Telecomunicações. Até que ponto podemos ser influenciados pela mídia? Ela altera comportamentos?
VSL Mídia é a somatória dos meios de comunicação: rádio, TV, jornal, revista, outdoor, propagandas em geral, etc. ela é necessária a qualquer sociedade civilizada e não há como viver hoje sem estar envolvido com ela. A maneira como é utilizada, entretanto, nem sempre é de forma eticamente aceitável. Ela nos atinge passiva ou ativamente, positiva ou negativamente. E como vivemos em um mundo capitalista, que necessita de consumo para o crescimento e sobrevivência, a mídia é o veículo adequado para impulsionar o processo que tende a visualizar mais as coisas do que as pessoas.
            Não é necessário ligar o aparelho para estar envolvido com a propaganda. Basta dirigir na cidade, que os outdoors estão lá de plantão, basta vestir um tênis que a marca está lá... e pior, na época da Copa de 98, apontar o indicador para cima já era fazer, inconscientemente, propaganda de cerveja.

Na propaganda, o que há de mais importante é ser o primeiro a chegar a sua mente e fazer de você um cliente. E se o elemento em questão é a mente, o assunto é realmente sério. As pessoas que lidam com a mídia sabem que o ser humano tem desejos, ansiedades, sonhos, e que, se relacionarem seus produtos a essas necessidades materiais (e mesmo espirituais), conseguirão consumidores em potencial.

Exemplo: “Kolinos, o gosto da vitória!” Não há vitória em Kolinos; há uma associação de um bem espiritual (vitória) com um bem material (creme dental). O fato de que o creme dental previne as cáries não é relevante para as pessoas, portanto, não se vende prevenção, vendem-se ilusões de realização.

Assim, podemos ser influenciados pela mídia porque ela entra em nossa mente sem pedir licença.

A propaganda privilegia o fracasso, a carência, a necessidade, porque sabe que uma pessoa realizada não necessita de consumo para se afirmar. O comportamento se molda a partir de impressões cristalizadas pelo tempo. Hábitos formados por sugestões da mídia podem facilmente alterar seus valores de forma inconsciente. Você não precisa decidir para que sua mente seja influenciada e aqui está a diferença entre a mídia e o evangelho, que é também comunicação por excelência. Para aceitar um novo comportamento cristão, você precisa tomar decisões conscientes. A mídia não pede licença para entrar em sua vida. Jesus, sim. Aquele que pregou a liberdade, Aquele que é a Liberdade em Pessoa diz: “Eis que estou à porta e bato, se você abrir...” Veja, “se você abrir”, Jesus não força; Ele quer alterar nosso comportamento também, mas com a nossa escolha, com a nossa decisão.

 RAOs pontos no IBOPE são o alvo dos meios de comunicação. Isso parece estar causando um rebaixamento da moral e dos bons costumes. Qual deve ser a postura do cristão diante disso?

VSL – Excetuando-se alguns poucos programas, ninguém faz TV por amor ao próximo (aliás, parece que não se faz mais quase nada por amor ao próximo). A programação é parte de uma máquina que visa dinheiro, muito dinheiro. Quanto mais qualidade se aplica, maior o preço cobrado. Um filme pode custar 200 milhões, como no caso do Titanic, mas o retorno é certo (e que retorno!). as propagandas podem custar milhares de reais por segundo em horários nobre e por que são tão caras? Simples, porque têm retorno. Portanto, se a opinião pública demonstra não apreciar certo produto, ele estará fora de circulação ou sofrerá significativas alterações (procedimento muito freqüente em novelas). A arte imita a vida que imita os cofres dos produtores.

            Portanto, quando um produto não rende o esperado, ocorrem mudanças que, com toda certeza, não serão feitas com base no crescimento moral da população, mas nos índices do IBOPE. E para isso vale tudo: sexo, violência, etc.

            Há algum tempo, a rede OM de televisão (hoje, CNT) resolveu pôr um filme obsceno no ar. Várias sociedades protestaram: “Onde já se viu colocar pornografia na televisão!” A reação da Rede foi a mais previsível possível: “Estamos quase no século XXI e não há censura. Não gostam do filme? Vocês são livres, mudem de canal!” Por que é que a TV usa essa argumentação? Ironicamente, porque extraíram da Bíblia um conceito que, usado às avessas, conduz sua filosofia: “O bem que quero fazer, esse não faço; o mal que não quero fazer, esse faço.” Esse texto do apóstolo Paulo mostra a angústia que o homem passa quanto às suas intenções e seus atos. A psicologia da TV, portanto, é a seguinte: “o bom filme a que a sociedade gostaria de ver, a esse ela não vê; mas o mau filme, a baixaria que ela gostaria de evitar, a esse/essa ela vê. E se as pessoas assistem a esses programas, mesmo sem querer, dão-nos IBOPE; e é isso que nos interessa.”

RAComo os pais devem agir com os filhos em relação à TV? Censurar, simplesmente?

VSL – A concorrência é desleal. Pesquisas indicam que os pais gastam muito pouco tempo com os filhos por semana. Somos transformados ou moldados por aquilo que passamos mais tempo contemplando. O problema é que o televisor reveste a mensagem com uma beleza incomum, irreal. Tanto cria, como acaricia nossas necessidades e nosso ego para obter cada vez mais nossa atenção e aprovação; molda seus programas a essas necessidades e carências. E com as crianças não é diferente. E o pior é que para elas o bombardeamento se apresenta em suas piores cores. Elas são um tremendo mercado hoje e mais ainda, um mercado futuro em potencial.

            É sabido que o comportamento não se altera pela verdade científica. As pessoas não são transformadas pela verdade da ciência, mas pela beleza. A verdade exige decisão, tomada de atitude consciente. Quando uma criança está na frente do televisor, ela não precisa exercitar o poder de decisão. As mensagens já vêm decididas (não se iluda com o programa Você Decide; muita coisa vital já vem decidida). A beleza e graça das personagens que imitam a vida real são imbatíveis. É como a visita de um tio que dá presentes, beijinhos e sorvete, mas quem tem que punir os erros é o pai. A parte difícil da educação compete aos pais. Assim é com a TV: mostra só o “belo”, prende a atenção da garotada e os pais, que já dispõem de pouco tempo para a educação dos filhos, quando querem colocá-los nos trilhos, têm de apresentar a dolorida verdade. É óbvio que as crianças inconscientemente preferirão a Xuxa ou a Angélica; afinal, “elas não brigam com a gente”.

            Lembre-se: a batalha é vencida por aquele que chega primeiro à mente. Quem está ocupando o primeiro lugar na mente de seus filhos?


RA –
Há um conflito evidente entre o que os jovens ouvem nos cultos e os valores e costumes que lhes são transmitidos pela mídia. Como fica a mente deles diante disso?

VSL – Se cremos em tudo o que é dito na Igreja e aceitamos as lições extraídas da Bíblia, mas vivemos de forma oposta àquilo com que concordamos, estaremos criando uma diferença muito grande entre a teoria e a prática. Viveremos em constante estado de desarmonia interior; e esta divisão gera sofrimento. Isso é bíblico: “O homem de coração dobre é inconstante em todos seus caminhos.” Nossa vida parece estar segmentada em duas partes distintas: a espiritual, no sábado, e a material, que se inicia sábado à noite e vai até o pôr-do-sol de sexta.

James A Shlemberg apresenta uma teoria chamada “Dissonância Cognitiva.” Essa teoria se divide em três partes: (1) você vive de acordo com o que crê, ou (2) você crê naquilo que vive. (3) Se você não viver de acordo com qualquer desses dois princípios, fatalmente perderá o equilíbrio mental.

Quem chega primeiro à nossa mente altera nossos hábitos. Quanto tempo dedico à Bíblia e à meditação? Se não dedico nada, meu testemunho será negativo, mesmo que eu não queira. Só minhas convicções não adiantam. Uma vez que minha vida é susceptível às influências, só posso testemunhar daquilo que acredito e vivo.

A mídia nos olha como consumidores, clientes, lucro em potencial. Até mesmo o

tão atual processo de Qualidade Total tem limites. Segundo a Bíblia. Temos que olhar o homem não como cliente, mas como nosso próximo.

RA  Uma vez que há uma flagrante diferença entre aquilo que a sociedade secular nos propõe e o caminho cristão, ser jovem adventista é ser “rebelde”?

VSL – Em certo sentido sim. Deus não muda; Seus princípios são eternos. Já a sociedade está em constante movimento, alterando suas normas de comportamento e, junto, está alterando também seus princípios morais. Aquilo que era errado, não é mais. Na sociedade, há sempre constante adaptação às necessidades de cada tempo, mesmo que para isso sejam sacrificadas algumas normas de conduta. “Como o homem veio do macaco,” – dizem – “a moral divina não importa.” A lei moral é uma “bela lenda.” E deve ser seguida com ressalvas, pois as necessidades dos tempos modernos nos obrigam a constantes adaptações. O problema é que a sociedade mudou tanto que obriga os seres humanos a se comportarem adaptando-se aos novos tempos. Temos que nos curvar aos apelos modernos para garantir a sobrevivência. Assim, adiamos muitas vezes nosso compromisso com o Céu, porque parece que seus apelos não se adaptam aos nossos dias. Curvamo-nos perante as exigências da sociedade, porém, quando o assunto é obediência a Deus, solicitamos que Ele nos entenda; afinal, “estamos bem intencionados”. “Trabalhei demais nesta semana para garantir minha sobrevivência e a de meus filhos, portanto, neste sábado não irei à Igreja. O motivo é justo e bom; Deus há de entender.”- pensamos. Assim, curvamo-nos perante os apelos do mundo e nos esquecemos de nos curvar perante os apelos de Deus, achando que Ele, em sua bondade, há de entender nossas “justas” necessidades”. Mas Deus não aceita que O coloquemos em segundo plano. “Buscai primeiro o reino de Deus e a Sua justiça”, é o que Ele diz.

Deus nos criou à Sua imagem e parece que o homem quer criar Deus à sua imagem e semelhança. É a criatura querendo fazer Deus se sujeitar às suas necessidades. Deus é bom, sim, e temos que seguir os Seus planos.

Os três jovens hebreus foram altamente rebeldes: “e fica sabendo, ó rei, que não nos curvaremos...” Paulo foi rebelde. Basta lembrarmos de onde suas cartas foram escritas: da prisão. Ele se rebelou por uma causa. Essa “rebeldia” é necessária hoje. Homens que não se comprem nem se vendam por sua natureza rebeldes em relação às causas injustas.

Resenha Crítica do Artigo: A Influência dos Meios de Comunicação

Por Salomão Sarmento

1.    O problema abordado na entrevista: A mídia é necessária a qualquer sociedade civilizada. A maneira como é utilizada, nem sempre é de forma eticamente aceitável. Ele privilegia o fracasso e entra em nossa mente sem pedir licença.

2.      Direito de escolha: Jesus, que pregou a liberdade e é a Liberdade em Pessoa, diz: “Eis que estou à porta e bato, se você abrir...” Jesus, também, quer alterar nosso comportamento, mas dando-nos liberdade para decidirmos.

3.      IBOPE: Aqueles que fazem programa, neste mundo capitalista, visam ganhar dinheiro. Com exceção da minoria, ninguém faz TV por amor ao próximo. A produção do programa visa o IBOPE e não tem por base o crescimento moral da população. Tira do contexto uma passagem bíblica de Paulo: “O bem que quero fazer, esse não faço; o mal que não quero fazer, esse faço.” O programa que dá IBOPE é exatamente o que o telespectador sabe que não deve assistir, mas assiste.

4.      Censura no lar: A competição entre a TV e os pais é desleal. A TV vende fantasias e consome um bom tempo dos filhos. Os pais devem chegar primeiro na educação dos filhos e dedicar mais tempo.

5.      Os jovens e a mídia: Os jovens crerão naqueles que chegarem primeiro à mente deles, não apenas com teorias, mas praticando o que se prega. Os formadores de opinião deverão dar o exemplo, buscando em primeiro lugar o reino de Deus.
Aplicação à atividade pastoral: O primeiro lugar que o pastor deve orientar, em relação aos meios de comunicação, é o próprio lar; na educação dos filhos. O púlpito deve ser a verbalização de uma vida que expresse o sonho da eternidade com Cristo. Educar a igreja no processo formativo e não apenas informativo. O pastor deve fazer o povo pensar. Os grandes ministros não são administradores, mas os criadores de sonhos, que levam os membros da igreja a pensar, senão a mídia se infiltrará de forma eticamente inaceitável.

COMO CONVIVER COM OS OUTROS, White, Ellen G.,

     
    1. As relações sociais exigem algumas coisas de nós. Quais são elas? Por quê?
    Resposta:        Domínio próprio, indulgência e simpatia.
                           Porque somos diferentes e temos que conviver com as diferenças.
    1. Por que algumas pessoas não conseguem entender o trabalho de quem tem responsabilidades?
    Resposta:        A falta de experiência na situação leva a ignorar as dificuldades do outro.
    1. Em virtude de a natureza humana ser fraca, ignorante e sujeita ao erro, em que devemos ser cautelosos?
    Resposta:        Devemos ter cuidado em julgar os outros. Pois ao nos encontrarmos na mesma posição podemos cometer os mesmos erros.
    1. Que conseqüências podem ter aquilo que fazemos ou dizemos?
    Resposta:        Pode influenciar na experiência de vida dos outros. As conseqüências podem ser para o bem ou para o mal.
    1. A quem pertence o direito de julgar?
    Resposta:        A Deus.
               
    1. Qual é o inimigo que mais carecemos temer?
    Resposta:        O “eu”.
    1. Qual é a pior forma de vício?
    Resposta:        As paixões humanas, quando não estão sob o domínio do Espírito Santo.
    1. Para que não devemos viver?
    Resposta:        Para vigiar sobre nossa suscetibilidade (tendência a sofrer influências, disposição para se ofender ou melindrar com facilidade) ou reputação.
    1. E para que devemos viver? Por quê?
    Resposta:        Devemos viver em pró do nosso semelhante, resolvendo todas as questões de mal entendido, trocando o mal pelo bem.
                           Porque Jesus é o nosso modelo.
    Devemos viver para salvar almas.
    1. Ao invés de pensar em vingança, como devemos proceder?
    Resposta:        Devemos tratar imediatamente de perdoar o próximo.
    1. Quando formos abordados com palavras ríspidas, o que devemos fazer? Por quê?
    Resposta:        Não devemos responder no mesmo tom. Devemos responder com mansidão.
                           Porque a resposta branda desvia o furor.
    1. Onde, muitas vezes somos inclinados a procurar simpatia e ânimo? Em realidade, onde deveríamos buscar essas qualidades? Por quê?
    Resposta:        Somos inclinados a buscar em amigos e conseqüentemente em vícios.
                           Devemos buscar em deus.
                           Porque Ele é fonte de sabedoria e quando erramos nos dá possibilidade e forças para corrigir o erro.
    1. Como fazer para vencermos a nós próprios e crescermos num nobre heroísmo? Essa tarefa não pode ser cumprida sem o auxílio de Jesus. Qual é ela? (mencione quatro itens)
    Resposta:        Firme decisão.
                           Um alvo bem determinado.
                           Contínua vigilância.
                           Oração incessante.
    1. Qual é a religião que jamais atrairá almas a Cristo? O que pode ser feito para reverter essa situação?
    Resposta:        Uma religião fria e sombria.
                           Pensar na forço de que pode dispor em nome de Cristo.
    1. Qual é a alternativa para sobrevivermos a circunstâncias desagradáveis? O que o sentimento da presença de Jesus inspira?
    Resposta:        Confiar no amor e manter comunhão com Ele.
                           Alegria profunda e tranqüila.
    1. O que devemos compreender a fim de que não julguemos ou acusemos ninguém?
    Resposta:        Que a natureza humana é muito fraca e sujeita ao erro.
    1. Por que o Senhor Jesus exige que reconheçamos os direitos de cada homem? O que o cristianismo faz pelas pessoas?
    Resposta:        Porque cada um tem direitos sociais e direitos como cristão. Todos devem ser tratados como filhos e filhas de Deus.
                           O cristianismo torna as pessoas bem educadas.
    1. O que o amor comunica a quem o possui?
    Resposta:        Graça, propriedade e elegância de porte. Ilumina-lhe a fisionomia e educa-lhe a voz, refina e eleva todo ser.
    1. Como adquirimos os maus hábitos e a deformidade de caráter?
    Resposta:        Observando e falando mal das falhas e defeitos alheios.
    1. Qual deve ser a medida de nosso dever?
    Resposta:        Não deixar-se contaminar pelas idéias e atitudes dos outros.
    1. Devemos agir sempre por princípio, nunca por...?
    Resposta:        Impulso
    1. Como se desenvolve a faculdade do domínio próprio? Como se criam os hábitos?
    Resposta:        A faculdade do domínio próprio se desenvolve pelo exercício. O que parece difícil a princípio, torna-se fácil pela repetição constante, até que os retos pensamentos e ações acabam por ser habituais.
    1. Que hábito devemos aprender a cultivar com relação ao nosso próximo?
    Resposta:        Fortalecer com palavras animadoras, ou seja, falar bem do próximo.
    1. Para que os trabalhadores ativos não têm tempo?
    Resposta:        Os trabalhadores ativos não têm tempo de se ocupar com as faltas do próximo.
    1. Sob que circunstâncias sairá de nós uma luz que irradia sobre todos os que estiverem em contato conosco?
    Resposta:        Quando contemplamos os pensamentos puros e cultivando o hábito de falar bem do próximo.
    1. O que devemos dizer em lugar de criticar e condenar o próximo?
    Resposta:        “Devo trabalhar para minha própria salvação, nos afastar de tudo o quanto é mau. Se coopero com Aquele que deseja salvar minha alma, devo vigiar-me cuidadosamente, afastar de minha vida tudo que é mau, vencer todo o defeito, tornar-me nova criatura em Cristo. Por isso, em lugar de enfraquecer os que lutam contra o mal, fortalecê-los-ei com palavras animadoras”.
    1. O que deviam ter na mente as pessoas que professam ser filhas de Deus?
    Resposta:        Que serão postas em contato com todas as classes de espíritos Há os corteses e os rudes, os humildes e os altivos, os instruídos e os ignorantes, os ricos e os pobres.
                           “Não devemos tratar os iguais de maneiras diferentes, nem os diferentes de maneiras iguais”.
    1. De que forma a religião cristã entra em contato com o mundo?
    Resposta:        Ganhando a amizade, suprindo as necessidades, conquistando a confiança e dizendo segue-me.
    1. Cristo não deve ser escondido como um tesouro cobiçado, mas deve ser comunicado, compartilhado. Como?
    Resposta:        Simpatia, bondade, perdão, amor não interessado, com responsabilidade, demonstrando ser semelhante a Jesus. É pelas relações sociais que a religião cristã entra em contato com o mundo. E no momento oportuno falar das promessas de Deus.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Proativo ou reativo

Dez por cento da população é proativa, auto motivada, noventa por cento é reativa (precisa da motivação do outro para se sentir bem). Fale para alguém que haverá um juízo eterno e que temos duas escolhas: morte ou vida eterna. Diga-lhe que Jesus é vida e motive-a a escolher viver para sempre. “A ti, fiel companheiro de jugo, também peço que as auxilies, pois juntas se esforçaram comigo no evangelho, também com Clemente e com os demais cooperadores meus, cujos nomes se encontram no Livro da Vida”. (Filipenses 4:3).

segunda-feira, 19 de março de 2012

A quem você vai obedecer?

Salvação sem obediência à lei de Deus é a mesma coisa que um casamento sem compromisso ou como uma moeda de um lado só. Minha razão de viver é Cristo. Se você tem o porquê de viver, você pode aguentar qualquer como. Obedeça a Deus em qualquer circunstância. Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens”. (Atos 5:29).

Justificação

Deus não pode salvar a quem não faz esforço para obedecê-lo. “A imagem do sucesso é alguém encharcado de suor, em plena exaustão quando ninguém mais vê”. Calvino disse: “Deus não pode justificar a quem Ele não pode santificar”. "Se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje vos ordeno, de amar o SENHOR, vosso Deus, e de o servir de todo o vosso coração e de toda a vossa alma, darei as chuvas da vossa terra a seu tempo, as primeiras e as últimas, para que recolhais o vosso cereal, e o vosso vinho, e o vosso azeite". (Deuteronômio 11:13-14).

sexta-feira, 2 de março de 2012

Sem liberdade, você tem liberdade

Deus criou você com livre arbítrio, capacidade de escolha, de tomar decisão, mas mesmo em um ambiente sem liberdade, você tem liberdade de escolher como vai reagir ao que está acontecendo. Escolha Jesus. Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, (Deuteronômio 30:19).

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

As duas escolhas

Dez por cento da população é proativa, auto motivada; noventa por cento é reativa, precisa da motivação do outro para se sentir bem. Fale para alguém que haverá um juízo eterno e que temos duas escolhas: morte ou vida eterna. Diga-lhe que Jesus é vida e motive-a a escolher viver para sempre. “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”. Apocalipse 14:6-7.

Ainda existe esperança

Algumas vezes nos sentimos tão indignos e tão impuros que pensamos que não existe esperança para nós. Por mais fundo que você tenha ido, Deus pode te alcançar e purificar. “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã”. Isaías 1:18

Analfabetos do Século XXI

Deus é o criador do homem e o homem quer se fazer de Deus. “Os analfabetos do século XXI não serão os que não sabem ler e escrever, são os que não sabem aprender, desaprender e reaprender”. Alvin Tofler. Depois de desaprender, precisamos reaprender com Cristo. Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porquanto está escrito: Ele apanha os sábios na própria astúcia deles.” I Coríntios 3:19

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Saber o que ignorar

A arte da sabedoria é a arte de saber o que ignorar. Não ignore a Lei de Deus. Todos os homens são iguais por natureza. São seus atos e hábitos que os separam.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cristo e os Cristãos

Por Salomão Sarmento
 RESUMO DO CAPÍTULO: CRISTO E OS CRISTÃOS - AUTOR: AMIN A. RODOR Th.D
REVISTA PAROUSIA ANO 7 – N. 1
É preciso entender que Cristo está infinitamente separado de todos os seres humanos quanto ao problema do pecado, inclusive dos cristãos, que, mesmo depois do novo nascimento, embora não estejam mais sob o domínio do pecado, ainda permanecem com a natureza caída até a glorificação final. A encarnação de Cristo é a doutrina chave do cristianismo. Diante de tal importância, surgiram diversas escolas posicionando-se sobre a divindade e humanidade de Cristo: Ebionismo, docetismo, arianismo, monarquianismo, nestorianismo, apolinarianismo e etc. Estas heresias representaram desvios de duas verdades fundamentais: 1. Jesus era pleno Deus e pleno homem. 2. Jesus era uma pessoa e não duas.
Este resumo busca demonstrar as contradições internas da teoria pós-lapsariana. Além das questões relacionadas à exclusiva identidade e missão de Jesus Cristo, que o torna absolutamente separado de nossa natureza pecaminosa. Jesus não poderia ser infectado pela natureza caída dos descendentes de Adão. Com base nesta afirmação, serão analisadas, as declarações de Jones e Waggoner, a carta de Baker, dentre outras.
Para Ellen White “a humanidade do filho de Deus é tudo para nós. Ela é a cadeia de ouro que une nossas almas a Cristo, e através de Cristo a Deus”.
Duas posições se dividem, em ênfases opostas:
Pré-lapsariana – Buscando preservar a singularidade de Cristo, como o 2º Adão, defende que, na encarnação, Ele, do ponto de vista moral e espiritual, assumiu a natureza de Adão antes da queda (conhecida também como pré-queda), não sendo, portanto, infectado pelas propensões do pecado e tendências corruptas com as quais todos os demais seres humanos nascem. Sua humanidade foi afetada pelas conseqüências da queda, portanto, Cristo sentiu fome, sede, dor, cansaço, tristeza e até a morte.
Pós-lapsariana – Pelo fato de Jesus ser o filho de Maria, sustenta que Ele veio com a natureza carnal, no sentido de natureza humana pecaminosa, com as tendências para o pecado. A ênfase é posta na identificação de Jesus com a natureza caída. O argumento básico dos defensores da teoria pós-queda é que na encarnação Jesus assumiu a natureza humana pecaminosa, tanto física quanto moral e espiritual, com todas as características da humanidade caída. Cem por cento iguais. Observe esta declaração de A. T. Jones: “não existe uma partícula de diferença” entre a humanidade de Cristo e a nossa. Afirma esta teoria, que o pecado não está presente, até que ele se manifeste em atos. Isso, conseqüentemente leva à teoria perfeccionista “Jesus foi como nós, e nós podemos ser como Ele”. Portanto, nós podemos “vencer como Ele venceu”. Defensores do pós-lapsarianismo Colin e Russel Standish e Ralph Larson, entre outros, se deleitam em acusar os que discordam deles, de seguidores do catolicismo romano, quanto à idéia do pecado original. E ainda os seguidores de A. T. Jones e Waggoner sustentam a afirmação de que a posição pós-lapsariana foi o ponto central na reunião de 1888.
Nós não somos chamados para nos tornarmos uma duplicata de Jesus. Os cristãos não vencem como Jesus, eles vencem porque Ele venceu. Podemos estar em pecado, independente de cometer os atos pecaminosos. Pecado é um estado que escraviza a vontade, um poder destrutivo, enterrado nas profundezas da natureza humana. É da compreensão errônea pós-lapsariana que emergem tanto o legalismo buscando justificação perante Deus através de atos meritórios de justiça humana, quanto o perfeccionismo trivializando o ideal divino, reduzindo a norma de perfeição bíblica, para entendê-la em termos de atos externos como dieta vegetariana, abstenção de açúcar, etc. Dizer que Cristo é igual a nós (100%), é declarar que a vida cristã passa a ser uma espécie de competição com Cristo. O homem é um ser criado por Deus, que pela entrada do pecado, separou-se do Criador. Em conseqüência, toda posteridade de Adão herdou os resultados e a inclinação de seu (de Adão) pecado, sendo a maior delas a separação de Deus. A queda envolveu todos os homens. A mente carnal está em inimizade contra Deus. O pecado perverteu e desorganizou sua natureza. Pecado e morte mantêm domínio sobre o homem caído. Através de adão sobreveio a todos “juízo e condenação (Romanos 5: 18); pela desobediência de Adão todos foram infectados pelo vírus do mal (Romanos 5: 15 e 16). Jesus definiu o pecado em termos que silenciam qualquer noção simplista, superficial e farisaica da doença: “Pois do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios...” (Marcos 7: 21), portanto, pecado não é meramente uma questão de atos pecaminosos, mas de uma condição, na qual o homem natural é nascido. Para Davi, a vida humana não escapa aos efeitos dos pecados, mesmo em seu estágio formativo: “Certamente em iniqüidade fui formado e em pecado me concebeu a minha mãe”. O ser humano veio a terra com um defeito de fabricação no DNA, que se tornou a nossa natureza primária pós-queda. Um homem nascido sob tais degradações, não serve para ser o Salvador da humanidade.
Os defensores da posição pré-lapsariana não crêem que o ser humano recebe a culpa de Adão, mas a herança espiritual de sua queda. Esta herança doa uma propensão para o pecado. Tal propensão se torna a tendência primária, até que seja contrabalançada pela conversão, e a experiência do novo nascimento. Portanto, “os adventistas crêem na doutrina bíblica do pecado original. Morte, não culpa, passou de Adão para todos”. Jesus foi um genuíno ser humano. Ele tomou a natureza física, sujeita a todos os efeitos do pecado, exceto o próprio pecado. Ele tomou sobre si os pecados e a culpa de todo o mundo.
Sua identificação conosco, não deve obscurecer duas verdades fundamentais para nossa discussão: A extensão de sua identificação conosco foi determinada por quem Ele era. A extensão de sua identificação conosco foi determinada por sua missão como o Salvador da humanidade. Sua identidade – Como monogenes (único do seu tipo – João 3: 16) de Deus, Jesus foi um ser único, exclusivo, irrepetível. Sua missão – Jesus veio com a natureza pré-lapsariana. Sua missão era salvar a humanidade. Se Ele tivesse vindo com a natureza de todos os demais membros da raça humana, Ele seria parte do problema do pecado, e não a solução. Então, quem seria o salvador dEle?
Para Ellen White, “o homem não pode fazer expiação pelo homem”, uma vez que “sua condição caída constituiria uma oferta imperfeita”. Jesus não era igual, mas semelhante. Por isso que em Romanos 8: 3; “Deus enviou seu filho em semelhança (homoioma), da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne. Jesus veio sem pecado, entrou no mundo afetado pelas limitações do pecado, embora preservando a santidade como o novo Adão. Ele assumiu a condição posterior à queda, limitado em cada aspecto. Havia nEle tanto a santidade da nova criação, quanto a deterioração de quatro mil anos de história da queda humana. “Ele começou onde o primeiro Adão havia começado. Ele passou pelo mesmo terreno onde o primeiro Adão caiu, e redimiu a falha de Adão”. “Ele (Cristo) venceu Satanás, na mesma natureza sobre a qual, no Éden, Satanás, havia obtido a vitória”. (Ellen White). Ela também disse: “Se a lei se estendesse apena à conduta exterior, os homens não seriam culpados por seus pensamentos errados, desejos e desígnios. Mas a lei requer que a própria alma seja pura e a mente santa, que os pensamentos e sentimentos possam estar de harmonia com a norma do amor e justiça”. Se apenas os atos fossem julgados, quem saberia se Jesus foi um vencedor? A própria Bíblia fala: “A boca fala do que o coração está cheio”. “Onde está o tesouro ai está o teu coração”. (Entende-se por coração mente).
Os defensores da posição pós-lapsariana dizem que este tema foi um dos assuntos principais na Assembléia da Conferência Geral de 1888, em Minneápolis. Todavia, não há registros na agenda da Conferência Geral, nem de Ellen White e nem dos filhos de Ellen White, de que este assunto tenha sido discutido. Somente depois desta Assembléia, em 1895, é que Jones insiste que a natureza de Cristo é totalmente igual a nossa. Os defensores desta teoria insistem que foi assunto em Minneápolis para terem o aval de Ellen White. Mas a Sra. White afirmou em 1888, quando o assunto da justificação pela fé foi exposto, que “algumas interpretações das Escrituras, dadas pelo Dr. Waggoner, eu não considero como corretas”. Posteriormente Ela discordou do Dr. Waggoner nas suas afirmações de que Jesus Cristo tivesse tido um começo e de que Cristo não pudesse pecar.
Em 1895, A. T. Jones disse que “não existe uma partícula de diferença” entre a humanidade de Cristo e a nossa. Ellen White deixa claro que tal frase provém de uma heresia. “Ele, Cristo, não era como as demais crianças”. E ela menciona da “Sua inclinação para o que é justo”. Qual ser humano tem inclinação para o que é justo? Na carta dirigida a Baker, Ellen White deixa clarificado que Cristo não deve ser apresentado diante das pessoas como um homem com propensões para o pecado. Todos os seres humanos são por si só pecaminosos. Cristo, em contraste, é apresentado como “Um ser puro, não contaminado pelo pecado...” sem manchas ou propensões. Nenhum ser humano, 100% igual a nós, foi gerado pelo Espírito Santo. Cristo é apresentado na carta como Aquele que nunca teve mancha e nem cedeu ao pecado. “Nunca, de nenhuma forma, deixeis a mais leve impressão sobre as mentes humanas, de que a mancha, ou as inclinações para corrupção repousou sobre Cristo, ou que Ele, sob qualquer circunstância, tenha cedido à corrupção”. E Ellen White faz mais uma advertência séria na carta “mas que cada ser humano seja advertido do perigo de tornar Cristo completamente humano, tal como um de nós”, pois isto não pode ser”. Portanto, Ela descreve Cristo como tendo uma natureza degradada, enfraquecida, deteriorada, caída, pecaminosa, enferma, por isso que Jesus foi susceptível à dor, cansaço, fome, sede e até mesmo a morte. Mas, ela afirma que Ele não tinha as propensões malignas, ou seja, propensões para o pecado. Cristo não participou da corrupção do homem, de suas paixões, do orgulho humano, inveja, rivalidade, egoísmo ou qualquer inclinação para o mal. Jesus foi afetado pelo pecado, mas não infectado por ele. Jesus teve o pecado sobre Ele, mas não nEle. Morreu na cruz, mas não da cruz. Querer explicar a humanidade de Cristo a partir da nossa própria humanidade, no mínimo é um erro.
O autor demonstra que realizou uma pesquisa árdua para realização do artigo. Foi organizado de tal forma, que se torna um documento, para qualquer pessoa em sã consciência, entender totalmente que Cristo é totalmente Deus e totalmente homem, sem confusão, sem separação. Afetado pelo pecado, herdando as conseqüências da natureza humana, mas não foi infectado pelo pecado. Cristo não possuía propensões malignas. Ele venceu onde o primeiro Adão caiu e redimiu o primeiro Adão. Cristo, conforme menciona a Bíblia e os escritos de Ellen White, é o segundo Adão.

Perfeccionismo

Por Salomão Sarmento
RESUMO DO CAPÍTULO: EU COSTUMAVA SER PERFEITO - AUTOR: GEORGE R. KNIGHT, Ed.D
REVISTA PAROUSIA ANO 7 – N. 1

O autor declara que ele foi um perfeccionista e que o era porque queria a fé da transladação, queria o caráter da transladação e queria a perfeição da transladação. Por isso ele fez um compromisso de ser o primeiro cristão perfeito desde Cristo.
Este resumo demonstra a incoerência da teoria perfeccionista, que enfatiza as realizações humanas em detrimento da graça divina. Ela baseia-se na interpretação equivocada de Apocalipse 12: 17 “O dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus” e 14: 12 “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus”, que caracterizam o povo de Deus no tempo do fim como aqueles que “guardam os mandamentos de Deus”.  O autor argumenta que, no conceito bíblico, a perfeição cristã consiste em amor altruísta e alegre relacionamento com Deus e o próximo. Pode-se observar a progressão: A mensagem do primeiro anjo “é chegada a hora do seu juízo”. (Apocalipse 14: 6 – 7). A mensagem do segundo anjo “caiu, caiu a grande Babilônia”. (Apocalipse 14: 8). E a decisiva terceira mensagem conta a adoração do poder da besta, especialmente o verso 12: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus”.
O texto de Apocalipse 14: 12 se tornou o texto chave dos adventistas do sétimo dia. Os adventistas se tornaram o povo “mandamento sob mandamento”. Pelo fato do texto poder ser traduzido como “fé de Jesus”, muitos adventistas têm a tendência de sugerir que o verso está dizendo que podemos ter fé exatamente da maneira como Jesus tinha fé. Assim podemos ser tão impecáveis como Ele era absolutamente impecável. O outro problema de interpretação está nos versos 3 a 5 que falam dos 144 mil que não se contaminaram; e eram sem mácula e sem mentira. E logo depois da terceira mensagem angélica há o retorno de Cristo para “ceifar” a terra. E Ellen White diz: “Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em seu povo, então virá para reclamá-los como seus”.
Baseando-se nestas passagens e texto é que alguns adventistas acham que estão encontrando a perfeição deixando de comer queijo, diminuindo a quantidade de lasanha por mês ou porque aboliu o açúcar da sua dieta. Geralmente as pessoas que lutam pelo perfeccionismo conseguem dizer o que está errado em quase tudo. E, o autor declara que em sua experiência de se tornar perfeito, encontrou um paradoxo da perfeição que era que quanto mais pensava acerca de si mesmo e sua perfeição, mais egocêntrico se tornava e quanto mais tentava e lutava; mais crítico se tornava para com os que não haviam alcançado o “alto nível” e, em seguida se tornou áspero com aqueles que não conseguiam se igualar em sua “condição superior” e mais negativo se tornava com os irmãos que não podiam ser “puros” ou “consagrados” como ele. E, portanto, se tornou uma pessoa de difícil convivência.
É evidente que não é esta vida que Deus deseja para os adventistas. O caminho para a perfeição não é este tipo de vida. Este caminho para a perfeição é o caminho da morte. É um caminho para a perfeição que é destrutivo e muitos adventistas têm seguido este caminho para supostamente reproduzir o caráter de Cristo. É a trilha errada. É a estrada artificial construída pelo homem. E “o coração do homem é enganoso”.
A passagem tirada do contexto vira um pretexto. É o que acontece com os adventistas perfeccionistas. A passagem de Parábolas de Jesus, sobre reproduzir perfeitamente o caráter de Cristo é um exemplo. O contexto desta passagem é o amor. O caráter de Cristo centraliza-se em compassivo relacionamento. Logo, cristianismo não é o que não fazemos. O cristianismo é positivo em vez de negativo. O verdadeiro cristianismo é uma religião que nos livra da preocupação com nós mesmos e a luta para ganhar a salvação de sorte que podemos amar verdadeiramente ao nosso próximo, ao nosso Deus, aos nossos irmãos, à nossa esposa, ao nosso esposo, aos nossos filhos e etc.
O autor menciona que em Mateus 5: 48 “Portanto, sede vós perfeitos, como perfeito é o vosso pai que está nos céus”. Lendo o contexto, será entendido o que Jesus estava ensinando. No verso 43 ensina que Deus ama a todos. Ele faz com que a chuva caia e o sol brilhe sobre bons e maus, justos e injustos. Jesus está dizendo que devemos ser perfeitos ou maduros em amor aos outros como nosso “Pai celeste é perfeito” em seu amor por nós. O contexto neste verso é amar também os inimigos.
Além disso deve-se comparar Mateus 5: 48 com Lucas 6: 36. Lucas 6: 27 – 36 é uma passagem paralela a Mateus 5: 43 – 48. Ambas lidam com o amor aos inimigos, e ambas concluem com a declaração de que os cristãos devem ser semelhantes a Deus. Mas a passagem de Lucas não diz: “Portanto sede vós perfeitos”, mas “sede misericordiosos como também é misericordioso vosso Pai” (Lucas 6: 36). Os evangelistas igualaram com misericórdia a afirmação de Cristo sobre perfeição.
Em Mateus 25: 31 – 46 há uma grande surpresa experimentada no juízo. Por um lado Jesus diz a um grupo: “Entrai em meu reino”. Segundo a parábola, eles dizem: Senhor, como fizemos isto? Não somos como aqueles fariseus. Não passamos toda a nossa vida preocupados com a multidão de faz e não faz. Jesus responde: “Vocês não compreendem. Quando estive faminto me alimentaram. Quando estive na prisão, vocês me visitaram. E quando estive sedento, me deram de beber”. Eles voltam a perguntar: Espere um minuto. Como pode ser isto? “Nunca te vimos ou alimentamos”. “Mas”, responde Jesus, “se vocês fizeram isso a um dos meus pequeninos irmãos, vocês fizeram a mim”. A esta altura o outro grupo está realmente se tornando agitado. Há um bom número de fariseus neste segundo grupo. Indivíduos que têm dedicado toda sua vida a observar a multidão de detalhes sobre a lei. “Espere um segundo, Senhor”, exclamaram eles, “guardamos o sábado. Realmente guardamos o sábado. Tínhamos umas 1.500 leis e normas e regulamentos concernentes ao sábado; pagamos o dízimo rigorosamente. E tínhamos uma boa dieta. Senhor, tens de salvar-nos. Nós merecemos isto”. “Bem”, responde, “há apenas um problema. Quando estive na prisão, vocês não pareciam se preocupar. Quando estive faminto, onde estavam vocês?” “Senhor”, eles responderam rapidamente, “se soubéssemos que eras tu, certamente teríamos estado lá”. “Mas, Jesus responde, “vocês não compreenderam. Não assimilaram o princípio do meu reino. Vocês não assimilaram o grande princípio do amor. E se vocês não amam, não serão felizes em meu reino”.
Depois de citar Mateus 25, Ellen White escreve em O Desejado de Todas as Nações: “... descreveu Cristo aos discípulos, no Monte das Oliveiras, as cenas do grande dia do juízo. E apresentou sua decisão como girando em torno de um ponto. Quando as nações se reunirem em torno dEle, não haverá senão duas classes, e seu destino eterno será determinado pelo que houverem feito ou negligenciado fazer por Ele na pessoa dos pobres e sofredores”.
Se as pessoas não estão transmitindo o amor de Deus ao seu próximo, é porque não o tem. Deus quer que todos os que estiverem no céu estejam felizes lá. E os que serão felizes são aqueles que renunciaram ao princípio do amor egoísta e auto-suficiência e permitem que Deus implante no coração e na vida o grande princípio de sua LEI. Santificação é meramente o processo de alguém tornar-se mais amoroso. Lembre-se: “Deus é amor”.  A demonstração final ao universo do que a graça pode fazer na vida humana será uma demonstração do poder de Deus em transformar indivíduos egoístas em pessoas que amam a Deus e à humanidade. A demonstração final não é alguém retratar uma pessoa que conseguiu a vitória sobre a pizza de quatro queijos, refrigerantes... A grande demonstração ao universo trata com a reprodução do caráter de Cristo.
João 13: 35 “Nisto conhecerão todos que são meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”.
O autor foi feliz neste artigo. Fala com autoridade realmente de alguém que já viveu o perfeccionismo. O artigo foi lógico e sistemático, além de racional e emotivo. Ele, porém, no início, poderia fazer um suspense em relação à sua interpretação concernente ao contexto do texto bíblico, declarando que “a perfeição consiste em amor altruísta e alegre relacionamento com Deus e o próximo”. É provável que com essa informação no início do livro, um perfeccionista não se interesse em ler a continuação do artigo, já que ele deixa claro na introdução, que ele era um perfeccionista.

Escada Para O Céu

Por Salomão Sarmento
ESCADA PARA O CÉU

1.      INTRODUÇÃO

1.1. II Reis 2. 1-14
1.2. Elias e Eliseu partiram de Gilgal e fizeram uma caminhada histórica, percorrendo lugares marcantes. Elias, um homem experiente e temente a Deus, líder e respeitado pelos profetas. Eliseu, um jovem que propusera em seu coração ser semelhante ao seu mestre, Elias. Sonhou em ser conhecido como um homem de Deus.
1.3. Que tipo de sonho você está tendo? Que tipo de pessoa você quer se tornar?
1.4.Algumas pessoas caminham no plano, outras descem na caminhada, enquanto outras galgam degraus. Elias e Eliseu subiram a escada da vida, buscando alcançar o topo. E nesta caminhada, passaram por alguns lugares, que, aqui, vamos chamar de degraus.


2.      GILGAL

2.1.II Reis 2: 1 “Quando estava o Senhor para tomar Elias ao Céu por um redemoinho, Elias partiu de Gilgal em companhia de Eliseu”.[i]
2.2.O primeiro lugar mencionado neste capítulo é Gilgal.
2.3.A palavra Gilgal aparece 39 vezes na bíblia.
2.4.Gilgal foi onde Josué montou o acampamento de Israel:
2.4.1.      Josué 4.19 “Subiu, pois, do Jordão o povo no dia dez do primeiro mês; e acamparam-se em Gilgal, do lado oriental de Jericó”.
2.4.2.      Josué 5.10 “Estando, pois, os filhos de Israel acampados em Gilgal, celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, nas campinas de Jericó”.
2.4.3.      Josué 10.6 “Os homens de Gibeão mandaram dizer a Josué, no arraial de Gilgal: Não retires as tuas mãos de teus servos; sobe apressadamente a nós, e livra-nos, e ajuda-nos, pois todos os reis dos amorreus que habitam nas montanhas se ajuntaram contra nós”.
2.4.4.      I Samuel 11.14 “Disse Samuel ao povo: Vinde, vamos a Gilgal e renovemos ali o reino”.[ii]
Em Gilgal as decisões foram tomadas.
2.5.Gilgal ficou conhecido como lugar de decisão. Nós precisamos passar por Gilgal.
2.5.1.      Decisão de com quem vai casar.
2.5.2.      Decisão de que roupa vai vestir.
2.5.3.      Decisão de que profissão vai escolher.
2.5.4.      Decisão de que senhor vai seguir.
2.5.5.      Nós precisamos passar por Gilgal: Lugar de decisão.
2.6. Baal era um deus adorado no tempo de Elias.
2.7. Vejamos as descobertas arqueológicas em relação ao deus Baal:
“Em 1929, um grupo de arqueólogos franceses liderados por Claude Schaffer encontrou as ruínas da antiga cidade portuária de Ugarite, hoje chamada Ras Shamra. Habitada até por volta de 1200 a. C., Ugarite teve entre 1500 a 1360 a. C. o seu período áureo, que fez dela uma grande cidade na época da conquista...
“Um arquivo encontrado nas ruínas (e que remonta à mesma época do florescimento) revelou tabletes com escrita cuneiforme alfabética, redigidas nalgum tipo de idioma cananita (o ugarítico) muito importante para recuperar elementos perdidos do hebraico bíblico como: vocabulário, expressões idiomáticas, sintaxe, normas gramaticais, etc”.[iii]
Baal era a figura mais destacada em toda a poesia de Ugarite, conforme menciona o professor Rodrigo: “Baal, freqüentemente citado no Antigo Testamento, era o filho (ou neto) de El e seu sucessor no trono celestial. Ele era, às vezes, chamado o ‘senhor dos céus’ (Baal-Shamen), e outras vezes, o ‘senhor da chuva e da tempestade’, cuja voz podia ser ouvida, reverberando no céu na forma de um trovão”.[iv]
“O principal inimigo de Baal era Mot, o deus da morte que o assassinava todos os anos num processo de morte e ressurreição”.[v]
“Ao começo de cada estação seca, conforme o pensamento de seus adoradores, Baal era morto no céu e permanecia assim até ser revivido por Shemesh (o deus sol)”.[vi]
2.8. Gilgal = Lugar de decisão.


3.      BETEL

3.1. II Reis 2: 2 “Disse Elias a Eliseu: fica-te aqui, porque o senhor me enviou a Betel. Respondeu Eliseu: tão certo como vive o Senhor e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, desceram a Betel”.[vii]
3.2. O segundo lugar mencionado neste capítulo é Betel.
3.3. A palavra Betel aparece 66 vezes na bíblia.
3.4. Betel foi onde Jacó teve um sonho quando estava fugindo de Esaú. Ele viu uma escada que ligava a terra ao céu e anjos de Deus subiam e desciam. Gênesis 28.12 E sonhou: “Eis posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela”.[viii]
3.5. Deus deu um sonho a Jacó baseado em crenças da época: “... Junto aos templos das cidades, homenageando o seu deus patrono, eram erigidas enormes torres em forma piramidal chamadas zigurates. Elas eram feitas de tijolos maciços e serviam de santuários ou acesso aos deuses, quando eles desciam à terra para visitar seu povo”. “Os zigurates eram para os sumérios como uma espécie de link entre o céu e a terra. As escadarias que subiam de sua base até o topo eram um caminho de ascensão aos deuses”...[ix]
3.6. “Em 1872, George Smith, pesquisador do Museu Britânico, descobriu um tablete cuneiforme que trazia o seguinte relato acerca da edificação de um zigurate que provavelmente poderia ser a torre erguida por Ninrode: A edificação desta torre ofendeu todos os deuses. Numa noite, eles [deitaram abaixo] o que o homem havia construído, e impediram o seu progresso. Eles [os construtores] foram espalhados e sua língua se tornou estranha”.
3.7. Outro fragmento de tablete foi descoberto posteriormente, contendo 27 linhas. Quem o copiou e traduziu foi o assiriólogo de Oxford, Oliver gurney. O texto é parte de uma carta endereçada ao ‘senhor de Arrata’. O desconhecido remetente solicita ao rei que lhe permita ser seu vassalo, pois os tempos estavam muito difíceis. Ele, então, relembra ao monarca que houve uma era de ouro na mesopotâmia em que havia ´harmonia nos idiomas da Suméria’ e ‘todo o universo, em uníssono [adorava] a Enlil em uma só linghu...
3.8.Vários zigurates parcialmente preservados foram localizados na região do Iraque. Muitos deles datam de mais de 2.000 anos antes de Cristo e podem ter sido construídos nos dias de Ninrode.
3.9.... é interessante observar que seus tijolos são queimados e colados com betume justamente como a Bíblia descreve o processo de construção da torre em Gênesis 11:3.”[x]
3.10.     Betel = Lugar da presença de Deus.


4.      JERICÓ

4.1. II Reis 2: 4 “Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Jericó. Porém ele disse: Tão certo como vive o Senhor e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, foram a Jericó.”[xi]
4.2.O terceiro lugar por onde eles passaram foi Jericó.
4.3.Jericó aparece 59 vezes na Bíblia.
4.4.Observe estes comentários extraídos do livro Escavando a Verdade:
4.4.1.      “Em 1936, o arqueólogo britânico John Garstang realizou novas escavações no local [Jericó] e confirmou, a partir de um método de datação desenvolvido por Albright, que houve uma destruição das muralhas por volta de 1.400 a. C., o que concordava com a cronologia bíblica”.[xii]
4.4.2.      “... as paredes caíram, abaladas por um terremoto, e a cidade destruída pelo fogo em cerca de 1400 a. C.
4.4.3.      ... após a Segunda Guerra Mundial, Kathleen Kenyon, outra arqueóloga britânica, reabriu as escavações... e concluiu que a cidade fora destruída e abandonada 150 anos antes de Josué. Em outras palavras, não havia nenhuma Jericó habitada nos dias da conquista israelita. Logo, a história das muralhas caindo ao som de trombetas não poderia ter sido real.
4.4.4.      ... Até que Bryant Wood, um doutor em arqueologia siro-palestinense pela Universidade de Toronto, estudou as notas de Kenyon, refez seus passos e chegou a outra conclusão: Garstan estava certo, Jericó fora destruída não em cerca de 1550 a. C., mas por volta de 1400 a. C. conforme cronologia bíblica.
4.4.5.      “Wood percebeu que Kenyon, além de escavar numa parte bastante reduzida do sítio, ficou por demais influenciada quando não encontrou em Jericó um tipo de cerâmica cipriota comum [àqueles dias]. Ela supôs, a partir dessa ausência, que a cidade não poderia ter existido nesse período, senão estaria repleta daquela cerâmica importada por várias cidades da região”.[xiii]
4.4.6.      “Bryant Wood, por sua vez, deu mais importância aos artefatos, in situ e descobriu, por exemplo, que a cidade possuía túmulos – já apontados nos trabalhos de Garstang – nos quais foram encontrados selos egípcios (escaravelhos) contendo o nome de faraós que governaram de 1500 até 1380 a. C., logo, a fortaleza tinha de existir nessa época, pois seu cemitério era comumente utilizado. Essa assertiva contradiz a antiga conclusão de Kenyon de que a cidade fora abandonada por volta de 1550 a. C.
4.4.7.      A cidade mostra sinais de destruição causados por um tremor de terra que derrubou suas muralhas de dentro para fora. Logo, não foi um ataque militar comum, que normalmente derrubaria as muralhas para dentro a partir do uso de aríete, isto é, uma máquina de guerra para abater muralhas com um forte pedaço de tronco”.[xiv]
4.4.8.      Alguns podem argumentar que “... um abalo sísmico poderia ter provocado a queda dos muros e aí teríamos um fenômeno puramente natural. O curioso, no entanto, é que após as muralhas terem sido derrubadas, elas e a maior parte da cidade foram queimadas, fato que fica difícil de ser explicado a não ser que tivéssemos a presença de um vulcão ali por perto, o que não é o caso...” (p. 118).
4.4.9.      As trombetas foram tocadas e em seguida Israel atacou. “As evidências mostram que a destruição da cidade ocorreu numa época de colheita, pois havia várias sacas de cereais entre os destroços. Isso novamente corrobora a descrição bíblica de que o ataque de Josué a Jericó ocorreu num período imediatamente após as colheitas (Josué 2:6; 3:15; 5:10). E mais: a presença de grandes sacas ali, demonstra que o ‘estranho’ interesse dos invasores não era saquear, mas destruir o local. Exatamente conforme a ordem divina de que nada deveria ser levado das ruínas da cidade (Josué 6: 17, 18)”.[xv]
4.5. Como podemos ver, o poder não foi de forças naturais ou de bombas, muito menos de aríetes; mas o poder foi da fé.
4.6. Precisamos passar por Jericó – Fé e confiança em Deus.


5.      JORDÃO

5.1. II Reis 2: 6 Disse-lhe, pois, Elias: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou ao Jordão. Mas ele disse: Tão certo como vive o SENHOR e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, ambos foram juntos”.[xvi]
5.2.O quarto lugar é Jordão.
5.3.Aparece 178 vezes na Bíblia.
5.4.O rio Jordão (hebraico: נהר הירדן, nehar hayarden; árabe: nahr al-urdun) é um rio de grande importância religiosa que se situa na Terra Santa, formando o talvegue do Vale do Jordão, a fronteira natural entre Israel e a Jordânia. Jordão significa aquele que desce ou também lugar onde se desce. O rio desagua no Mar Morto. Nasce na encosta do monte Hérmon, atravessa os Lago Hulé e segue depois até ao Mar da Galileia, para desaguar, ao fim de mais 112 km, no Mar Morto. A nascente situa-se na Jordânia e, a poente, a Samaria. O rio tem profundidade média de 1 a 3 metros e largura de 30 metros. Na maior parte de seu curso o rio se encontra abaixo do nível do mar, chegando a 390 metros abaixo deste nível ao desembocar no Mar Morto. A característica principal do rio Jordão é o seu progressivo aumento de salinidade à medida que avança para o Mar Morto. De facto, penetra doce no Lago de Tiberíades mas saliniza a partir daí até chegar ao Mar Morto que, com 325 partes por mil de salinidade, é 25 % mais salino que os oceanos. O povo de Israel atravessou o rio a seco segundo o Livro de Josué (cap.3), da Bíblia Hebraica. Também foi atravessado a seco por Elias e Eliseu. Por intermédio de Eliseu, segundo a Bíblia Hebraica, houve dois milagres no Jordão: a cura de Naaman por ter mergulhado sete vezes no rio; e fez flutuar um machado (II Reis 5:14, 6:6). De acordo com os Evangelhos, João Baptista desenvolveu a sua pregação nas proximidades do Jordão, onde Jesus foi baptizado e não terá sido longe daí que decorreu o período das suas tentações. Hoje em dia é uma das maiores fontes de água de Israel.[xvii]
5.5. No rio Jordão, Jesus foi batizado. E, quando saiu da água, o Espírito santo desceu em forma de pomba sobre Ele e ouviu-se uma voz do céu que dizia: “Este é o meu filho amado em quem tenho prazer”.[xviii]
5.6. Rio Jordão = Lugar da presença do Espírito Santo.


6.      CONCLUSÃO

6.1. A vida do ser humano é comparada a uma escada de acesso ao topo.
6.2. Observe o pedido de Eliseu:
6.2.1.      II Reis 2.9 “Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito. 2.10 Tornou-lhe Elias: Dura coisa pediste. Todavia, se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará”.[xix]
6.3. A SUBIDA PARA O CÉU
6.3.1.      II Reis 2.11 “Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. 2.12 O que vendo Eliseu clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, tomando as suas vestes, rasgou-as em duas partes.”[xx]
6.4. Estamos em uma caminhada, não devemos andar no plano, ou descer ladeiras, muito menos tomar atalhos. Devemos subir o “zigurate”, escada para o céu.
6.5.Na caminhada em direção ao Céu, devemos subir os degraus e passar por:
6.5.1.      Gilgal – Lugar de decisão.
6.5.2.      BetelLugar da presença de Deus.
6.5.3.      JericóLugar de fé.
6.5.4.      JordãoLugar da presença do Espírito Santo.
6.5.5.      Assim como Elias devemos atingir o topo, o Céu.
6.5.6.      Que a vida de Elias seja uma inspiração para nossa caminhada em direção às mansões eternas.
P. S.
II Reis 4.38Voltou Eliseu para Gilgal. Havia fome naquela terra, e, estando os discípulos dos profetas assentados diante dele, disse ao seu moço: Põe a panela grande ao lume e faze um cozinhado para os discípulos dos profetas”.[xxi]





[i] Bíblia Sagrada: Edição Revista e Atualizada
[ii] Idem
[iii] Silva, Rodrigo P. Escavando a verdade, Capítulo 12, As vitórias de Josué, p. 112 e 113.
[iv] Idem, p. 114 e 115.
[v] Ibidem, p. 114 e 115.
[vi] Ibidem, p. 114 e 115.
[vii] Bíblia Sagrada: Revista e Atualizada.
[viii] Bíblia Sagrada: Revista e Atualizada.
[ix] Silva, Rodrigo P, Escavando a Verdade, Capítulo 8 (Babel e os Patriarcas), p. 72 a 74:
[x] Silva, Rodrigo P, Escavando a Verdade, Capítulo 8 (Babel e os Patriarcas), nas páginas 72 a 74:
[xi] Bíblia Sagrada, Edição Revista e Atualizada.
[xii] Silva, Rodrigo P. Escavando a Verdade, p. 115 e 116.
[xiii] Idem, p. 116.
[xiv] Ibidem, p. 116 e 117.
[xv] Ibidem, p. 118.
[xvi] Bíblia Sagrada, Edição Revista e Atualizada.
[xvii] http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio Jordão acessado em 10 de março de 2010
[xviii] Bíblia Sagrada, Mateus 3: 17.
[xix] Bíblia Sagrada, Edição Revista e Atualizada.
[xx] Idem.
[xxi] Ibidem.

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