quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Nem toda verdade deve ser proferida


ARTIGO: A VERDADE QUE JESUS NÃO DISSE
Por Valdecir Lima
 Reação ao Artigo por: Salomão Sarmento
1.     O problema abordado no artigo: Nem toda verdade deve ser proferida.

2.    A tese do artigo: A verdade que deve ser dita é aquela que salva. A expressão da verdade deve ser pelos motivos certos.

3.    Reação: Jesus falava com assertividade:
a.     Falava a coisa certa
b.     Para a pessoa certa
c.     Na hora certa
d.     No lugar certo
e.     Da maneira certa
f.      Pelos motivos certos

4.    Comissão da igreja: As decisões devem ser assertivas. Não buscando os próprios interesses. Não julgando pela aparência.
5.    Não interpretar com suposições, mas examinar os fatos. Um acusador de alguém pode ser o principal infrator. Todavia, o trabalho ministerial do líder é querer o bem, o melhor e a salvação de ambos.
O papel do líder é conhecer suas ovelhas. Pois a bíblia diz: “Pelos seus frutos os conhecereis.” A Bíblia afirma que conhecemos as pessoas pelos seus frutos. Ela não diz que temos o direito de expor as pessoas pelos seus frutos. É função do líder, mesmo em uma censura, preservar a pessoa de um escândalo maior.

Quando Jesus dizia uma verdade, Seus motivos eram puros e elevados.

A Proclamação da Esperança

 RESENHA CRÍTICA

Por: SALOMÃO SARMENTO DE SOUZA

1.    Livro: Burrill, Russell, A Proclamação da Esperança – Manual Para Evangelismo de Colheita. Título Original em Inglês: Reaping The Harvest – A step-by-guide to public evangelism –               1ª Edição. São Paulo, BR: Nucleo de Missões e Crescimento de Igreja – Unasp EC, 2009.
2.    Dados do Autor: Russell Burrill, por muitos anos, foi professor de Evangelismo e Secretário na Andrews University. Escreveu extensivamente sobre a vida da igreja e seu crescimento. É um dos mais bem sucedidos e experientes evangelistas da Igreja Adventista do Sétimo Dia. O autor jubilou-se enquanto diretor do Instituto de Evangelismo e Secretário Ministerial da Divisão Norte-Americana.
3.    O livro:
a.     O problema abordado pelo autor: O autor vê a dificuldade da igreja em sistematizar o trabalho evangelístico no seu processo de semeadura, cultivo e colheita. Destaca que o evangelismo poderia ser mais organizado e com melhor produtividade.
b.     A tese do livro: O autor oferece uma visão prática e sistemática sobre o processo de evangelismo. Ele apresenta o passo a passo de como conduzir uma série de conferências públicas. Destaca a necessidade de organização e orienta quanto ao preparo e acompanhamento. Dá clara necessidade de unir o evangelismo pessoal e público. Essa união vai proporcionar efetiva semeadura, cultivo e colheita; possibilitando, como disse o apóstolo Paulo “ganhar o maior número possível”.
c.     Conteúdo do livro:
Nos capítulos 1-4 o autor mostra que a igreja não pode achar que o evangelismo público é o único meio de ganhar almas. Mitos como este devem ser quebrados. Deve haver preparo espiritual pelo poder do Espírito. Apresenta as respostas aos mitos, falando da universalidade da salvação.
Nos capítulos 5-10 A Igreja Adventista começou querendo alcançar o mundo e seu crescimento era extraordinário, mas diminuiu. Pr. Daniells, presidente da Conferência Geral, após receber uma mensagem de Ellen White de que precisava se converter, trouxe grande avanço evangelístico. No século 20, com o surgimento dos filmes e da TV, as séries de 5 a 6 meses já não tinham a mesma audiência. Com a riqueza pós-guerra as pessoas começaram a evangelizar com investimentos, sem trabalhar pra Cristo. Depois, criou-se o evangelismo por meios de seminários e os evangelistas começaram a fazer propaganda com a mídia, deixando de lado a propaganda através dos membros.
O capítulo 11 declara a necessidade de planejamento orçamentário.
Nos capítulos 12-17 destaca o planejamento. “Planejamento é um mapa que orienta, uma reta que encurta o caminho, uma alavanca que duplica forças”. (Autor desconhecido) Mostra os PGs em oração e ação através do evangelismo centralizado na amizade e na vida em comunidade. Apresenta a formação de temas Cristocêntricos e o surgimento de áudios visuais, assim como, sermões impressos e a necessidade de acompanhamento, avaliação e conclusão da missão.
No capítulo 18-24 coloca a visitação como inevitável.  O contato pessoal para tirar dúvidas, responder objeções, dissipar desculpas; são métodos eficazes para auditório cheio e levar pessoas à decisão ao batismo. Os PGs são locais especiais para cultivo e manutenção dos recém-conversos. A grande comissão da igreja é preparar pessoas para cumprir a missão de levar outros à Cristo.
d.     A metodologia usada pelo autor é de abordagem histórica, bibliográfica, qualitativa e quantitativa. O mesmo utiliza-se fatos históricos para sugerir métodos producentes.
4.    Reação:
a.     Benefícios da leitura: Aprendi que a sistematização em forma de planejamento é tão importante quanto à execução do evangelismo público e pessoal. Descobri que o evangelismo público é um instrumento poderoso de colheita, se for bem estruturado.
b.     Pontos fortes: O livro é escrito de forma sistemática e apresenta um conteúdo sólido sobre a história evangelística da igreja. O autor tem a capacidade criativa e...
c.     Pontos fracos: ...pelo fato de ser prolífero, ele se torna muito prolixo.
d.     Pontos concordantes: A necessidade de sistematização do evangelismo. Unidade entre evangelismo público e pessoal.
e.     Pontos discordantes: O autor não enfatiza o Pequeno Grupo como fonte de colheita. Dá ênfase apenas a cultivo e acompanhamento. 

Igrejas Evangelisticamente Eficazes

RESENHA CRÍTICA


Livro: Rainer, Thom. Effective evangelistic churches. Igrejas Evangelisticamente Eficazes. Nashville, TN: Broadman & Holman Publishers, 1996.
1.    Dados do Autor: Rainer, Thom, é proeminente autor, palestrante e pesquisador. Ele atualmente atua como presidente e executivo-chefe da LifeWay Chrstian Resources da Convenção Batista do Sul.
2.    O livro:
a.     O problema abordado pelo autor: O autor vê a dificuldade da igreja em executar os melhores métodos evangelísticos para o crescimento de conversos.
b.     A tese do livro: O autor dá ênfase ao crescimento evangelístico, e não apenas ao crescimento de igrejas. A idéia principal do livro é de aumento de conversões.
c.     Conteúdo do livro:
Nos capítulos 1-2 o autor pergunta qual a causa do sucesso no evangelismo? As respostas são contraditórias. Mas, houve pontos paralelos: escola dominical, evangelismo relacional e o trabalho missionário de porta em porta. Todas essas respostas estão relacionadas à prática da missão, no desenvolvimento dos ministérios. Alguns métodos funcionam: evangelismo de reavivamento; treinamento evangelístico, todavia, muitas igrejas concordam com o treinamento, sem, porém, executá-lo.  E outros não funcionam: eventos evangelísticos, por exemplo.
No capítulo 3 A pregação bíblica com autoridade e poder, que foi a mais citada das metodologias.
No capítulo 4 A oração. O poder da oração verdadeiramente está sendo derramado sobre o evangelismo. Os líderes dessas igrejas saudáveis estavam comprometidos com a oração, mas não satisfeitos. Igrejas evangelísticas são igrejas que oram.
Capítulos 5-6 As missões. É na Escola Dominical que é passado o senso de missão e isso é um fator de influência evangelística, independente do tamanho da igreja. O culto de Adoração, na maioria das igrejas pesquisadas, tem o modelo tradicional/reavivalista e é um fator essencial para motivação evangelística.
Nos capítulos 7-9 O autor apresenta que a atitude do líder é preponderante para a resposta da igreja ao evangelismo e que o testemunho pessoal, ou seja, relacionamento de Membros com os ‘sem igrejas’ é um fator de eficácia evangelística. Destaca também que nas igrejas evangelizadoras a crença adequada da teologia da salvação foi importante fator. Enfatiza que a igreja não deve está concentrada no assistencialismo e sim no “evangelho de se importar com as pessoas”. Fazer um trabalho de “coração a coração” com os necessitados, onde a base deve ser o amor. A igreja deve estar concentrada na missão de plantar novas igrejas para atender as necessidades físicas e espirituais.
No capítulo 10-11 Evangelismo e discipulado são compatíveis. O discipulado deve ser relacional, envolvente e indutivo, por indivíduo e não grupal. Preparar discípulos e não conversos tem sido o trabalho da maioria das 576 igrejas pesquisadas. No capítulo 11 mostra que outros detalhes também são importantes para a evangelização.
d.     A metodologia usada pelo autor é de abordagem qualitativa e quantitativa, tomando-se por base o estudo de casos registrados nas Igrejas Batistas do Sul dos Estados Unidos.
3.    Reação:
a.     Benefícios da leitura: Aprendi que as igrejas cujos pastores demoram mais tempo, crescem mais em conversões.
b.     Pontos fortes: A vasta pesquisa de campo e o tempo gasto em ouvir os líderes habilitam o autor a expor seus pontos de vistas com mais propriedade.
c.     Pontos fracos: O autor diz que Estudo Bíblico é um dos maiores métodos evangelísticos e não dedicou um capítulo para discorrer sobre o tema.
d.     Pontos concordantes: A pregação bíblica é fator importante, assim como a atitude do líder, estudos bíblicos e evangelismo relacional, para o crescimento de igrejas.

e.     Pontos discordantes: O autor restringiu sua pesquisa a apenas uma denominação e colocou os Pequenos Grupos como um fator de pouca relevância para o evangelismo. Para tal afirmação a sua amplitude de pesquisa foi mínima. (Cap. 2)

sábado, 1 de fevereiro de 2014

O Tempo (Carlos Drummond de Andrade)


"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um individuo genial.

Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.

Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante tudo vai ser diferente.

Para você, desejo o sonho realizado, o amor esperado,
a esperança renovada.

Para você, desejo todas as cores desta vida, todas as alegrias que puder sorrir,
todas as músicas que puder emocionar.

Para você, neste novo ano,
desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família seja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida.

Gostaria de lhe desejar tantas coisas...
Mas nada seria suficiente...

Então desejo apenas que você tenha muitos desejos,

desejos grandes.

E que eles possam mover você a cada minuto
ao rumo da sua felicidade.”

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