Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios. I Tessalonicenses 5:6.
Quando você passa em frente de um quartel, vê um guarda "sentinela" com uma arma, atento a tudo que acontece ao redor. Ele não pode dormir, não pode ficar desatento, não pode descuidar da vigilância.
O texto que acabamos de ler declara que você deve estar vigilante e não deve dormir como fazem os demais.
O castigo para quem deixar de vigiar é ser surpreendido por ocasião da volta de Jesus. Ele, em várias oportunidades, advertiu: Estejam atentos, vigilantes, porque vocês não sabem a hora em que voltarei.
Jesus ainda disse: Como vocês são surpreendidos pelo ladrão que rouba sua casa, assim também será a Minha vinda.
O ladrão quase sempre apanha de surpresa as suas vítimas. Geralmente, após sermos roubados é que colocamos grades nas janelas, trocamos as fechaduras e compramos cadeados. Todavia tudo isso se torna desnecessário, porque raramente o ladrão retorna.
Quando Pompéia foi destruída, as pessoas foram encontradas em posições muito distintas, em vários lugares, sepultadas nas ruínas. Algumas nos subterrâneos, como se houvessem fugido para ali se protegerem. Outras em aposentos mais altos.
Onde foram, porém, encontradas as sentinelas romanas? À porta da cidade, onde haviam sido colocadas por seus capitães, e com lanças nas mãos. Ali, enquanto a terra tremia sob os seus pés, e a cinza do Vesúvio chovia sobre elas, ficaram firmes em seu dever, no lugar em que o comandante as havia posto.
O soldado romano se distinguia por sua fidelidade ao dever e pela coragem de permanecer inabalável diante dos maiores perigos.
Luta intima
Havia um homem que se queixava todas as noites da fadiga e da labuta do dia.
-Lhe perguntou um amigo qual a causa de tuas queixas? Que trabalho tão duro fazes que te preocupa tanto?
-Ah! É um trabalho, - respondeu o amigo - que todas as minhas forças não bastariam se me não viesse fortalecer a graça de Deus. Tenho dois falcões para alimentar, duas lebres para cuidar, dois gaviões para adestrar, um dragão para controlar, um leão a combater e um enfermo para cuidar.
- Que loucura - respondeu o amigo.
- Não é loucura, meu amigo; o que digo é certo, respondeu-lhe ele.
- Os dois falcões são os meus dois olhos, que tenho de guardá-los com muito cuidado para que não se detenham nas coisas deste mundo, porque assim me prejudicariam, arruinando a minha alma.
As duas lebres são os meus pés, que tenho de guardá-los para que se não lancem apressadamente na senda do pecado e da maldade.
Os dois gaviões são minhas mãos que tenho que sujeitar ao trabalho, dando-lhe sempre coisa para fazer para que não façam o mal, para a desgraça de minha vida.
O dragão é minha língua , que sempre precisa estar freada, porque está cheia de veneno mortal.
O leão é o meu coração, com o qual tenho de lutar constantemente, fazendo o possível para mantê-lo humilde e contrito perante o Senhor.
O enfermo é o meu corpo, que ora tem calor, ora frio, ora sede e exige sempre um cuidado especial. Diga-me meu amigo, se tudo isso é uma fadiga?
Disse o amigo - Gostaria que todos nós levássemos este trabalho a sério e nos fatigássemos tanto contra o inimigo de todos os dias.
Você, que crê nas promessas de Jesus, não deve duvidar de que Ele realmente voltará e que cumprirá tudo o que prometeu.
Ocorre, frequentemente, que as dificuldades e a agitação deste mundo, a busca pelo pão nosso de cada dia, a responsabilidade de estudar, preparar os deveres escolares, estudar para a prova, a TV, a internet, o celular e outras coisas que fazemos, nos envolvem de tal maneira, que se não estivermos atentos deixaremos de vigiar, orar e jejuar.
Não há nada mais importante e prioritário que o preparo para o momento do encontro com Jesus.
Vale a pena estar preparado para este maravilhosos encontro com Jesus.
Lembro-lhe, ainda, que nosso Salvador advertiu: Como foi nos dias de Noé, assim será também quando o Filho do homem voltar.
Seja um corajoso e dedicado soldado de Cristo. Seja aquela sentinela que nunca será apanhada de surpresa.
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