Hebreus 1:5 e 6
“Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho? E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem”.
ARGUMENTO:
Os antitrinitárianos atribuem ao texto uma interpretação literal, de que Cristo é “gerado e primogênito”, originado do Pai.
Que Cristo é um “Deus” de menor grau de divindade e dignidade que o eterno Pai.
RESPOSTA:
O autor bíblico emprega o termo prótotokos (primogênito), em conjunção a interpretação de Salmos 2:7 de haver Cristo sido “gerado” pelo Pai como um filho e tornado superior aos anjos.
O autor compara Cristo com os anjos. O autor exalta a superioridade de Cristo argumentando que Deus nunca chamou um anjo de “filho” ou “gerado”, e tampouco jamais ordenou que um anjo fosse adorado. Ao contrário, os anjos – tão exaltados, mas inferiores a Cristo – devem adorá-lo.
O que autor tem em mente não é que Cristo foi gerado pelo Pai como um ser divino, ou uma semidivindade. O autor apresenta Cristo como havendo sido “gerado” como “filho primogênito” de Deus na encarnação.
Em hebreus Cristo tornou-Se “gerado” como “primogênito” na carne da humanidade, de modo a poder alcançar preeminência redentiva sobre os “homens” e os “anjos”.
O fato de Cristo tornar-Se humano na encarnação, como o “gerado” e “primogênito filho de Deus”, de modo algum diminui Sua eterna e plena divindade.