"A repetição de frases feitas, habituais, quando o coração não sente necessidade de Deus, é da mesma espécie que as 'vãs repetições' dos pagãos.
A oração não é uma expiação pelo pecado; não possui em si mesma nenhuma virtude nem mérito. Todas as palavras floreadas de que possamos dispor não equivalem a um único desejo santo. As mais eloquentes orações não passam de palavras ociosas, se não exprimirem as simples necessidades da alma, da mesma forma que pediríamos um favor a amigo terrestre, esperando que o mesmo nos fosse concedido, eis a oração da fé. Deus não deseja nossos cumprimentos cerimoniais; mas o abafado grito de um coração quebrantado e rendido pelo senso de seu pecado e indizível fraqueza, esse alcançará o Pai de toda misericórdia".
O Maior Discurso de Cristo, 86-87